Dicas para pequenos empreendedores e pensadores digitais .

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Solidão Moderna

22:27 0

VIVENDO NA SOLIDÃO DA SOCIEDADE MODERNA


“A solidão é fera
a solidão devora
é única das horas
prima-irmã do tempo...”

Alguns de nós sentem-se só, todos estão, de certa maneira, sós. A nossa sociedade é fria, anulam-se mutuamente ao cumprimentarem-se dizendo apenas: “Bom dia!”, mas poucos são o que fazem com o entusiasmo de que realmente estão desejando um “dia maravilhoso” a alguém. Por meio desta frieza e desinteresse, nossa sociedade é, muita das vezes, formada de homens solitários, onde a superficialidade é a regra para a convivência “pacífica”.
 Jovens com potencial imenso desperdiçam seu tempo no ócio e solidão. Nós não nos interessamos por nada que “retire” esse estado de letargia coletiva.
-     Não, não é isso! Poderão dizer alguns...
-  Somos muito dinâmicos, nossas conquistas tecnológicas estão ai... Dirão outros
Porém, milhares são os doentes terminais “em perfeito estado físico” que sofrem da maior das doenças do mundo moderno – a solidão.
Muitos casais que convivem no mesmo teto, por vezes trabalham até juntos, mas vivem separados e solitários a maior parte de suas vidas. A maioria não conhece seus vizinhos ou interessa-se por eles. Pois sozinhos somos mais autônomos, estamos mais “protegidos”. Entretanto, muitos gostariam de poder compartilhar seus medos, angústias e sonhos, porém não há a quem relatar, ninguém dará créditos as suas “tolices” e, então, todos fingem que se conhecem e seguem a tendência ditada pela nossa pobre sociedade consumista.

Alcoólatras, doentes terminais, idosos em asilos poderiam curar-se da noite para o dia se pudessem ser ouvidos, receber palavras de conforto e carinho. Mas nossas obrigações nos impedem de ir adiante com o propósito de fortalecer essas pessoas, pois estamos fracos e carentes também. Assim é o ciclo de solidão da sociedade, nenhuma pessoa espera nada de ninguém e também não dá nada em troca.

Compartilho com você (link no final) que se sente perdido e só a pesquisar mais sobre o tema. Recomendo, também, este guia de uma psicóloga que tem ajudado muitas pessoas a encontrarem o propósito de suas vidas.

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Boa leitura!


quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Real ou Imaginário

18:10 2
Muitos acham que vivem dentro da "sua"  realidade e, por isso, o mais importante é lutar pelos "seus" sonhos e seus anseios a fim de chegar lá. Pergunto: Chegar onde?
Conheço algumas poucas pessoas que, finalmente, chegaram ao topo de suas carreiras e, apesar disso, constataram que foi apenas uma grande luta e nada mais. Muto sangue, suor e lágrimas derramados e quando alcançaram o topo tiveram a triste sensação que tudo não passou de uma triste ilusão.
Então, por que corremos atrás de algo que não irá nos preencher? Por uma bela casa de frente para o mar, uma conta com grande quantia em dinheiro ou o topo de uma carreira empresarial. O problema nesse tipo de sonho é apenas um: alguns poucos "chegarão lá". E, mesmo conseguindo, muitos acabarão frustados.
Portanto, gostaria de compartilhar algo que se alicerçou em minha mente: o REAL é, na verdade, INVISÍVEL aos nossos olhos.

domingo, 14 de abril de 2013

Rebeldia Psicológica

14:17 0

     Acredito que Deus tem um plano para cada um de nós, este plano, mais cedo ou mais tarde, se cumprirá. Há dentro de nós uma chama que clama por justiça, igualdade, sentimentos mais nobres... Como também há coisas “podres” tais como inveja, ciúme, ira, etc... Pelo plano sagrado de Deus todos têm oportunidade de crescer, brilhar, amar e ser amado. Por que essas coisas são tão difíceis, por que a humanidade insiste em ser o que é? Se soubesse o motivo... A ganância, a humilhação não pode triunfar ante ao amor, a fraternidade. A mudança deve ocorrer dentro de cada um de nós, mas torna-se difícil porque parece que ao se optar por este caminho estamos nadando contra a maré.
      As ondas, as ventanias, acredito que são passageiras e que, ao final, tudo acabará bem... A nossa luta é contra nós mesmos, contra tudo aquilo que nos impede de sermos felizes. A luta é contra nossa família, contra a sociedade “moderna”, pois estamos rodeados de falsas verdades, cercado de ilusões, de vans paixões, de vícios. As nossas fraquezas são ampliadas continuamente, diariamente através dos mais variados meios. Precisamos lutar contra isso, tornar-se um rebelde psicológico, devemos tomar as rédeas da história e mudá-la drasticamente, porém, como fazer isto?
     A questão parece simples se ignorarmos que a massificação do banal, da bestialidade não atingiram níveis elevados da consciência humana. Mas ao sairmos pelas ruas constatamos que a realidade é bem diferente, as pessoas perecem zumbis embriagados pela ânsia de achar algo desconhecido (provavelmente a felicidade) e, nesta procura, aparece o mercado de consumo como uma válvula de escape ante as tensões do dia a dia. A televisão – que poderia ser utilizada como instrumento de educação de massa – contribui com esta situação ao exibir uma realidade mais virtual ainda, colocando a disposição do grande público uma variedade maior de fantasias e utopias. A garota da favela sonha um dia em ser atriz ou modelo, o rapaz que se encontra no campo almeja ir “ganhar a vida” na cidade grande, etc. são inúmeros os exemplos, mas quando o fundamental é o esclarecimento, a educação, o debate, muito pouca coisa aparece, pois não dá audiência. As revistas mais vendidas e os livros mais procurados são os ditos de “auto-ajuda”, para ajudar o que? Ajudar as pessoas que ao recitarem uma palavra de consolo a si todos os dias, encontrarão a paz e a felicidade tão sonhadas? Não, as pessoas não necessitam de auto-ajuda, elas precisam e querem ser reconhecidas, a suas vozes precisam ser ouvidas, basta de promessas.
    A modernidade não chegou ao terreno das relações humanas porque o computador não se emociona, não escuta, não sente solidão. Muitos são os isolados em si mesmos, sem esperança de dias melhores. Somos pessoas frias com inúmeros compromissos que nos tornam ocupadas demais para olhar o abandono em que nos encontramos. Em nossa modernidade multiplicam-se os “sem teto”, os “sem terra” e também os “sem esperança” enfim,  os “sem vida”. Há muitos doentes em estado terminal vivendo “confortavelmente” (ou não) nas suas casas, pessoas carentes de amor, alegria e, o que é pior, diversos jovens mantendo-se na “embriagues” da modernidade. Há diversos mendigos de afeto e atenção vivendo entre nós...


É necessário um novo olhar às angustias mais profundas do ser humano e para podermos mudar esta situação penso que duas coisas devem ser feitas urgentemente: primeiro, o surgimento de uma força contrária e resistente ao atual sistema implantado, força advinda da própria sociedade e capz de potencializar os sentimentos nobres de justiça, solidariedade e amor próximo. E, finalmente, que essa nova sociedade possa debater e fazer valer sua opinião e seus direitos entre os governantes e as intituições para traçar um novo caminho e um novo horizonte de modo a termos a tão sonhada justica social e igualdade.